sábado, dezembro 31, 2011

ADEUS ANO VELHO!

ADEUS ANO VELHO!

Apesar de ter sido muito difícil, eu gostei de 2011. Neste ano eu tive a felicidade de alcançar objetivos importantes e há muito tempo sonhados. Minha expectativa é que 2012 seja um tempo de consolidação e de estabilidade.

Um texto bíblico que me sustentou o ânimo durante as crises foi: "Mas, em todas essas coisas somos mais do que vencedores por meio daquele que nos amou". Romanos 8.37. Somos mais do que vencedores, porque mesmo nas situações que não terminam da maneira que desejamos, a graça divina se encarrega de transformar os maus resultados em novas oportunidades para irmos além e superarmos as limitações. "Sabemos que todas as coisas concorrem para o bem dos que amam a Deus, daqueles que são chamados segundo o projeto dele". Romanos 8.28

Despeço-me de 2011 com alegria e desejo a todos um fantástico 2012!

segunda-feira, dezembro 26, 2011

O GRANDE SACRIFICIO EM CORDEL

sábado, dezembro 24, 2011



NOITE SANTA

Mark Hayes & Adolphe Adam

Noite de Amor, estrela radiante.
Porque nasceu o menino que é Deus.
Para salvar o homem do pecado,
Com grande glória se abrem os céus.
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O mundo enfim exulta de esperança,
Na noite em que nasceu o salvador
Cristo é o Rei. Agora e para sempre,
Natal, Natal! Nasceu o Redentor.
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O redentor livrou-nos do pecado,
E livres somos para adorarmos o Pai.
Cheios de amor levemos a mensagem,
Do evangelho do nosso Senhor.
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Felizes cantaremos a esperança,
Jesus o Rei dos reis e Salvador,
Cristo é o Rei agora e para sempre.
Natal, Natal! Nasceu o Redentor.

Amazing Grace

Jesus Alegria dos Homens - Johann Sebastian Bach

sexta-feira, dezembro 23, 2011

NATAL, UMA VEZ POR ANO - Ricardo Gondim

NATAL, UMA VEZ POR ANO - Ricardo Gondim

Ricardo Gondim

Eu era menino e achava que o natal devia acontecer todas as semanas. Depois, na adolescência, pensei que um por domingo era demais. Na vida adulta, acabei me contentando com dois natais: o meu e o de Cristo.

Chego à madureza sem detestar ou supervalorizar o natal.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, alguns saiam da rotina e visitem hospitais, lares de idosos, creches. Sei, sei, isso devia ser feito semanalmente. Concordo, natal serve para aliviar a consciência de quem gastou os outros trezentos e sessenta e poucos dias do ano basicamente com ele mesmo. Mas não sejamos tão cruéis com a humanidade – pequenos gestos valem.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, procuramos nos comportar como o Samaritano da parábola. Mesmo com todo o apelo consumista, intuitivamente, recordamos que Jesus de Nazaré contou aquela estória não só para nos ensinar a ser bons, mas para deixar claro quem viverá com Deus. Certo rapaz perguntou-lhe o que devia fazer para herdar a vida eterna. “Ame a Deus e ao seu próximo”, respondeu o Rabino de Cafarnaum. Como não estava mesmo interessado com a resposta, o mancebo retrucou: “E quem é o meu próximo?” Daí nasceu a parábola: “Um homem viajava por uma estrada deserta e perigosa. Assaltantes o abordaram e tiraram tudo o que possuía; depois de espancar, deixaram o pobre meio morto na beira da calçada. A caminho dos ofícios religiosos, passavam por ali sacerdote e teólogo. A dor do que agonizava não os sensibilizou. Eles não pararam; provavelmente, sem tempo para socorrer o moribundo. Mas um estrangeiro o viu naquele estado miserável e se condoeu. Parou e cuidou dele”. O arremate de Jesus foi contundente: “Aprenda a reconhecer no desconhecido o seu próximo. Se quiser herdar a vida eterna, cuidado, nunca seja indiferente; aja como o samaritano”.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, nos lembramos de reunir família e gente querida ao redor da mesa. Juntos fazemos uma refeição litúrgica e comer se torna um rito sagrado. Avisamos à alma: precisamos parar e esperar uns pelos outros. Dizemos que “com-panhia” (com-pão) tem a ver com a alegria de repartir. De tarde, enquanto se prepara a comida, do forno quente brotam memórias. Empilhados, cada prato tem dono (alguns se foram, meu Deus, quanta saudade!). E o brinde promete continuarmos juntos, venha o que vier. Jantamos. As grades do berço primordial, que um dia nos protegeu, ganham ares de parapeito. As pessoas que amamos são o parapeito, a segurança mínima, que precisamos na vida inclemente, e no precipício do tempo.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, acendemos luzes e, de alguma forma, nos conectamos a Deus, pai das luzes, que não abriga sombra em seu caráter. Se somos ambíguos e sutis em nosso convívio, no natal procuramos ser íntegros. Esforçamo-nos para não deixar o lado cavernoso, dissimulado, escuro, reinar sobre o resto de nossa humanidade. Escrevemos votos de alegria, reanimamos a esperança e apostamos na grandeza do outro.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, celebramos o Deus menino. O reino celestial, nos garantem os Evangelhos, tem características infantis. Cristãos festejam a fragilidade do bebê que dependeu dos braços maternos e das decisões paternas para sobreviver. Esvaziado, humilde e carente, Deus se revelou à humanidade numa estrebaria. Talvez nessa revelação repouse a mais alvissareira mensagem do cristianismo: Deus abraçou a humanidade em sua pequenez. Desde cedo, no desterro do Egito, conviveu com olhares odiosos. Criticado dentro de casa, soube amargar a incompreensão. Caçado e morto por sacerdotes e políticos promíscuos, experimentou o abandono derradeiro. No que sofreu, Jesus se tornou o patrono dos desgraçados, paraninfo dos sem-teto, amigo de proscritos. Ele é o ânimo dos que se desgastam pela justiça; o aceno de esperança para os que nadam contra a correnteza. Nele reside a promessa de que o bem semeado no mar da iniquidade jamais será esquecido.

Acho bom que uma vez por ano pelo menos, cuidamos para que cínicos não tomem conta da vida. Sempre vale a pena celebrar, se acendemos uma centelha, um brilho, nos olhos de algum pobre, doente, idoso, discriminado, exilado, viciado, abandonado. Se não conseguirmos, podemos até fingir que estamos alegres no natal; quem sabe a gente gosta de se sentir alegre e quer repetir o natal em outros dias?

Soli Deo Gloria

extraído do site: www.ricardogondim.com.br.